Com 1.420.947 pessoas de 15 anos ou mais que não sabiam ler nem escrever em 2022, a Bahia manteve o maior nĂșmero de analfabetos do paĂs. O estado ocupa essa posição hĂĄ pelo menos 31 anos.
A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE) como parte do Censo DemogrĂĄfico 2022.
O estudo verificou que a taxa de analfabetismo naquele ano era 12,6%. Ou seja, um a cada 10 habitantes do estado nessa faixa etĂĄria sequer havia dado inĂcio à educação bĂĄsica.
Apesar disso, houve avanços. Também em nĂșmeros absolutos, a Bahia foi o estado com maior redução no Ăndice da população não alfabetizada. Foram menos 308.350 pessoas — segundo o IBGE, um reflexo do grande nĂșmero de habitantes nessa condição.
Em nĂșmeros proporcionais, a situação da Bahia também se manteve estĂĄvel. O estado nordestino sustentou a 9ÂȘ maior taxa de analfabetismo do Brasil, assim como registrado no Censo de 2010.
No paĂs, em 2022, 11.403.801 pessoas com pelo menos 15 anos não sabiam ler nem escrever um simples bilhete, com uma taxa de analfabetismo de 7%.
Os nove estados do Nordeste apresentaram as piores taxas, liderados por Alagoas (17,7%), PiauĂ (17,2%) e ParaĂba (16%). Ao menos até aquele ano, a região concentrava pouco mais da metade de todos os analfabetos do Brasil.
Os Ăndices mais baixos estão em Santa Catarina, onde apenas 2,7% da população não sabia ler nem escrever, no Distrito Federal (2,8%) e Rio Grande do Sul (3,1%).
De modo geral, em comparação com o ano de 2010, quase todos os estados brasileiros viram suas taxas de analfabetismo cair. A exceção foi Roraima, onde houve uma pequena variação de 0,1%, com o acréscimo de 44 pessoas nessa situação.
Fonte: Fonte: G1 Bahia