28-03-24 comandante do choque faz acordo na justic

Comandante do Batalhão de choque confessa crime de disparo em via pública e para não tomar sentença faz acordo para pagar R$ 3.636,00 para conselho comunitário de Juazeiro (BA)

O tenente-coronel da polícia militar da Bahia, Wildon Teixeira Reis, fez um acordo de não persecução penal após confessar crime de disparos de arma de fogo em via pública no município de Juazeiro, norte do estado.

De acordo com informações públicas, apuradas por nossa equipe de reportagem, o crime teria acontecido em julho de 2018, e o acordo foi firmado em 2022, para não ser sentenciado pelo crime, o Tenente Coronel Pm Wildon Texeira Reis, fez um acordo com o ministério público, onde pagou 3.636,00 em 3 vezes para um conselho comunitário da cidade de Juazeiro (BA), além de ter que prestar serviço a comunidade ou entidades públicas pelo período de 08 (oito) meses na comarca de Lauro de Freitas, região metropolitana, em substituição a uma eventual sentença condenatória.

POLÍCIAL MILITAR FOGE DE CARECERAGEM SOB OLHARES DE PMs DO BATALHÃO DE CHOQUE 

O soldado da Polícia Militar Diego Kollucha Santos Vasconcelos, que estava preso no Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas, de onde fugiu na manhã de quarta-feira (27) sob a custódia e olhares de policiais do Batalhão de Polícia Choque que tem como comandante o Tenente Coronel Wildon Teixeira Reis, enquanto o GAECO -Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado realizava uma busca e apreensão em uma cela da coordenação de custódia a poucos metros do local em que policial abriu uma tela e saltou muro em plena luz do dia, sob vigilância de policiais do Batalhão de Policia de Choque.

CORONEL FOI PROMOVIDO POR MERECIMENTO E NOMEADO COMANDANTE DO BATALHÃO DE CHOQUE EM 2021 MESMO RESPONDENDO A AÇÃO PENAL 

O oficial Wildon foi Promovido ao posto de Tenente Coronel da PM em 15 de fevereiro de 2021, e nomeado para comandar o Batalhão de Policia de Choque, enquanto respondia a ação penal, que veio a realizar acordo em 2022.

RELEMBRE O CASO QUE GEROU A AÇÃO PENAL

De acordo com informações do portal preto no branco, na noite do dia 29 de julho de 2018, um rapaz de prenome Marcelo disse ter sido agredido pelo Tenente Coronel Wildon em um bar que fica localizado no bairro Palmares. A vítima teria feito um comentário que contrariou o policial e por isso foi agredido pelo militar.

O rapaz não reagiu e se retirou do ambiente, assim que foi agredido, de acordo com testemunhas. “Eu estava no banheiro quando ouvi o Marcelo falando que banheiro de bares poderia ser único para mulheres e homens. Nisso o major entrou, não gostou do comentário que ouviu e começou a rebater. Ele ficou discutindo sozinho, porque o Marcelo não fez nada. Ele só disse que tava brincando, mas o policial deu um tapa na cabeça dele”, contou uma testemunha do fato.

Após a saída do agredido, segundo a testemunha, o policial bastante alterado sacou uma arma, apontando aleatoriamente dentro do bar. Um homem que estava na mesa dele, interveio e conseguiu que ele guardasse a arma. Mas o Major não parou por aí.

“O Marcelo foi logo embora com a esposa. O major começou a gritar, totalmente descontrolado, sacou uma arma apontando pra todo mundo, gritando histericamente. Um amigo começou a lutar para tirar a arma dele e logo depois ele se aquietou na mesa. Foi quando um rapaz que eu conheço por nome de Gerson foi se despedir das pessoas que estavam na mesa do Major e também falou com ele tentando apaziguar a situação. O policial sacou novamente a arma atirando contra Gerson que se dirigia para o estacionamento onde estava seu carro. Só escutei até o terceiro tiro, porque fiquei em estado de choque”, narrou a testemunha.

Gerson não foi atingido pelos disparos e o Major deixou o local gritando que “da próxima vez que fosse ao bar, queria ver banheiros para homens e mulheres”, contou a testemunha.

Outro caso envolvendo o tenente coronel

Em junho de 2017, o Portal preto no Branco publicou uma matéria sobre agressão sofrida por um grupo de amigos formado, em sua maioria, por profissionais de imprensa de Juazeiro, que se reunia em um bar também no bairro Pedra do Lorde. O grupo foi surpreendido por um homem de arma em punho, que chegou ameaçando e agredindo as pessoas. Ele chegou a bater em duas pessoas que estavam na mesa. O Major Wildon estava com o acusado da agressão, que também era um policial da CIPE/CAATINGA. De acordo com as vítimas, ele assistiu a cena de agressão sem adotar nenhuma postura.

 

ACORDO NA ÍNTEGRA



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