Delegado da Corregedoria Geral da SSP da Bahia será investigado por supostas irregularidades em inquéritos suspeitos, onde o mesmo foi o responsável.
O Delegado Jackson Carvalho da Silva, atualmente à disposição do Ministério Público da Bahia, vai ser investigado pela Corregedoria da Polícia Civil, por recomendação da Procuradoria Geral do Estado (PGE). De acordo com informações divulgadas no diário oficial da Bahia, no dia 18 de Abril, uma comissão composta por Delegados vai apurar no prazo de 30 dias as condutas de Jackson em inquéritos suspeitos, onde o mesmo foi o responsável.
Ainda de acordo a Delegada Chefe da Polícia Civil Heloísa Brito, atendendo a recomendação da PGE, a investigação vai verificar se houve irregularidades na condução dos procedimentos e omissão de cautela ao reunir as provas fundamentais que ensejou no processo contra uma Delegada e três investigadores.
No ano de 2020, a Delegada Carla Ramos denunciou a Delegada Maria Selma e o companheiro dela, identificado como Pedro Ivan Damasceno. Na época, ela afirmou que o casal fazia parte de uma organização criminosa envolvida em diversos crimes na Bahia. Após a denúncia, a Operação denomina “Dublê”, comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), acabou condenando a delegada Maria Selma e Pedro Ivan. A servidora teve a perda da função pública decretada pela Justiça após ser condenada a 8 anos de prisão e pagamento de multa, por falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa, usurpação de função pública e fraude processual.
A Justiça também condenou no mesmo processo Pedro Ivan a 15 anos e dois meses de prisão, pelos crimes de furto, corrupção ativa, denunciação caluniosa, posse ilegal de arma de fogo, falsificação de documento público, falsidade ideológica e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
A Delegada Carla Ramos e três investigadores foram absolvidos da acusação de tortura dentro da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos, na Baixa do Fiscal, em Salvador.
O Delegado Jackson Carvalho da Silva, também já foi flagrado utilizando uma viatura descaracterizada da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) para fins de atividades particulares. A prática é enquadrada como infração funcional, previsto penalidades que podem levar advertência, suspensão e demissão.
O delegado também foi acusado e teve inclusive desagravo da OAB aprovado contra ele, após agredir o advogado criminalista Cleber Nunes Andrade, de 50 anos, dentro do prédio da Corregedoria da Polícia Civil no dia 29/09/2016.
Um e-mail com base na lei de acesso à informação, foi encaminhado a delegada geral Heloísa, cobrando se esses outros também ensejaram abertura de procedimento contra o delegado e qual a solução dos casos, porém não foi respondido pela instituição.
📲 Siga o @portalvelhochiconews no Instagram
LEIA MAIS EM NOSSO SITE:
🔗www.velhochiconews.com
FALE CONOSCO
📧 redação@velhochiconews.com
📞 (77) 98862-3404 (WHATSAPP)
